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Ponte de Lima criou Centro de Interpretação para descoberta de sete aldeias – Vilar do Monte
3 Julho 2021Um Centro de Interpretação designado "Aldeias da Mesa dos 4 Abades" foi inaugurado, este sábado, na freguesia de Vilar do Monte, uma das sete do concelho de Ponte de Lima, que aquele equipamento pretende dar a descobrir aos turistas.
O edifício de arquitetura tradicional foi apresentado como "o ponto de partida para a descoberta" das antigas paróquias de Bárrio, Cepões, Calheiros e Vilar do Monte, que confluem para um marco, onde na época medieval se rezava por proteção para a fome, a peste e a guerra.
Com a recente modernização administrativa, uniram-se àquelas freguesias também Labruja, Labrujó e Rendufe, formando um território mais alargado, a que o novo Centro irá agora dar visibilidade. Segundo o Presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vítor Mendes, foram investidos "cerca de meio milhão de euros" naquela estrutura e noutros projetos nas aldeias por esta abrangidas, em prol do "turismo cultural e paisagístico". "É o maior investimento feito neste território", resumiu.
Aliado ao novo Centro de Interpretação Aldeias da Mesa dos 4 Abades, existe um site (mesados4abades.pt), que serve de guia para os turistas, com propostas de atividades, locais a visitar, experiências, alojamento e gastronomia.
"Este Centro de Interpretação será uma porta aberta para todo este território, que tem um enorme conjunto de valores patrimoniais. Património cultural, construído, paisagístico, rural e religioso, que nós temos rentabilizado", afirmou o autarca de Ponte de Lima, referindo que àquele projeto "está associado um forte investimento público de cerca de meio milhão de euros, para um conjunto de equipamentos e infraestruturas, que desejamos que sejam dinamizadas por aqueles que nos visitam".
Para o Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Martins, que esteve presente na inauguração, a nova infraestrutura constitui "mais um polo de atração" em Ponte de Lima e "vai de encontro à estratégia do Porto e Norte, que é estruturar produtos que permitam fixar turistas por sub-destinos mais afastados da região". "Se o Minho tem crescido tanto, até em relação a outros destinos, tem sido pela capacidade de criar permanentemente conteúdos e experiências. A pandemia acabou por colocar um holofote nestes territórios", sublinhou.