El atractivo de Ponte de Lima no solo está en la vieja Villa, que dio nombre a la ciudad el Puente de piedra. En su lado rural, la belleza de sus Sierras, las riberas de sus ríos y el verde se su paisaje tan característico dio nombre a su vino verde. Un paraíso escondido que descubrí para dártelo a conocer.Visitar el norte de Portugal siempre apetece. El pasear por estos parajes verdes, primos hermanos de los gallegos. ¡Y qué decir de su gastronomía! Eso os lo comento más abajo, ¡no te pierdas esta publicación en las Aldeas de A Mesa dos 4 Abades!El paisaje está pintado de pequeñas casas labriegas, con caminos y senderos con cercados en piedra. Riachuelos que te seducen con su sonido, saliéndote al paso. Música para tus oídos. Te invitan a sumergirse en sus aguas cristalinas los ríos. Y sus montes, presumen peinados con terrazas de vides verdes. Invita a seguir caminando para conocer más.
Así, participamos de los Caminhadas, ese placer por adentrarse a pie por caminos entre la exuberancia de la flora, subiendo o bajando por vericuetos donde siempre encontramos un excelente retrato paisajístico. Desde Turismo de Ponte de Lima están promocionando entre los propios del lugar y los que visitan este territorio con ganas de práctica de algún deporte de naturaleza este senderismo cultural y así fue como descubrimos las Aldeas de la Mesa de los 4 Abades.Se trata de un relato verídico pero que podría formar parte de la leyenda artúrica ya que en Vilar do Monte encontramos una mesa y cuatro bancos todo de piedra que era el punto de encuentro donde los abades de cuatro parroquias o “freguesías”(de estos bosques de Ponte de Lima), Barrio, Cepôes, Calheiros y Vilar do Monte, se reunían una vez al año para pactar todo lo concerniente a el mejoramiento de estos territorios. Un encuentro público al que podían asistir los habitantes del lugar. En este entorno, hoy muy bien indicado, incluso la Mesa de Piedra, saluda a los peregrinos que hacen esta Caminhada o a los simples turistas con un “welcome”.
O Centro de Interpretação das Aldeias da Mesa dos 4 Abades (CIAM4A) já abriu oficialmente e está instalado num edifício de arquitetura tradicional, em Vilar do Monte, Ponte de Lima. A cerimónia contou com a presença de diversas personalidades e serviu ainda para apresentar o website que servirá de guia com propostas para atividades, locais a visitar, experiências, alojamento e gastronomia local.
Abriu oficialmente o Centro de Interpretação das Aldeias da Mesa dos 4 Abades (CIAM4A) instalado num edifício de arquitetura tradicional, na freguesia de Vilar do Monte, em Ponte de Lima.Promover e impulsionar novas abordagens de conhecimento rural, primando pelo desenvolvimento de um conjunto de iniciativas interpretativas relacionadas com o turismo cultural e paisagístico característico desta região, mais especificamente o turismo de natureza, disponibilizando assim uma oferta turística qualificada, são as principais metas deste novo equipamento.
Olívia Amorim, de 52 anos, mãe de dois filhos, tem três netos e o quarto vem a caminho. Guilherme, o mais velho, tem sete anos, a seguir nasceu Letícia, agora com seis, e depois a Leonor, que tem 20 meses.A menina que nascerá o mais tardar no início de outubro vai chamar-se Vitória. "Não sei se ficaremos pelos quatro, mas enquanto puder tomar conta deles, tudo bem. Estou muito feliz com os meus netos", diz Olívia ao JN, subindo uma rua em Calheiros (Ponte de Lima). Esta avó é o retrato da natalidade daquela freguesia rural, cujo pároco, Jorge Ramos, gosta de enaltecer, onde quer que vá, pela fecundidade. Dirige a paróquia há 17 anos e afirma que não tem mãos a medir para batismos.Nos quatro anos anteriores à pandemia, celebrou setenta. Este ano está a tentar recuperar os adiados em 2020. "Estou cheio de marcações. Há muitos bebés para batizar. Em julho, agosto, setembro e outubro, estou cheio de batismos marcados: sábados, domingos e até à sexta-feira tenho", afirma o sacerdote, também ele filho de um casamento fecundo em Barcelos, que gerou os seus 15 irmãos (só um não está vivo).O padre Jorge Ramos mostra-se adepto das famílias numerosas e incentiva os seus paroquianos a procriar, gerando, no mínimo, três filhos. "[A avó Olívia] não deve ficar pelos quatro netos, porque um dos filhos já me disse que queria ter, pelo menos, mais um", avisa. "Pelas minhas contas, entre os que nasceram e as mulheres que estão grávidas, devemos chegar ao final deste ano aí com 15 ou 16 crianças". "A freguesia é grande e dispersa, mas de cabeça contei oito grávidas neste momento. Calheiros é uma paróquia atípica nessa questão", sublinha.REGISTOS FORA DA FREGUESIASegundo dados do Instituto Nacional de Estatística, foram registadas um total de 43 crianças nascidas em Calheiros entre 2015 e 2020. O pároco explica a discrepância com o facto de "haver crianças que ficam registadas em Monserrate e Santa Maria Maior ", freguesias urbanas de Viana, onde está o hospital. No mesmo período, nasceram um total de 1718 no concelho de Ponte de Lima.Marlene Valente, de 29 anos, tem uma filha, Iara Luísa, com sete anos, e espera outra, a quem dará o mesmo nome da próxima neta de Olívia. "Vou ter uma Vitória. Íris Vitória, porque é uma bênção. Está previsto que nasça no 24 de julho, mas vamos ver. A lua nova é a 10, faço anos no dia 11, pode ser que nasça antes. Calhava bem", conta a futura mãe. "Neste momento, conheço três grávidas, mas sei que existem mais. Há muitas crianças. Todas as terras deviam ser como Calheiros".O número elevado de nascimentos reflete-se nas atividades religiosas da freguesia com 991 habitantes. "Só para se ter uma ideia, na catequese temos 130 crianças. Acólitos cerca de 100. É uma paróquia bastante jovem. Quem vem aqui à missa fica abismado com a quantidade de jovens na igreja", resume o padre Jorge.Ana Peixoto Fernandes
O Centro de Interpretação das Aldeias da Mesa dos 4 Abades foi inaugurado na freguesia de Vilar do Monte, uma das sete aldeias de Ponte de Lima que pretendem dar a conhecer o seu território aos turistas. Andreia Barreiro