Apresentação

Apresentação

Enquadramento Histórico

 

A Mesa dos Quatro Abades data da Idade Média, no entanto aparece documentada nas Memórias Paroquiais de 1758 em duas das quatro freguesias que confinam neste ponto.

Reza a tradição oral que há muito tempo sairia de cada paróquia a imagem de S. Sebastião em procissão e se reuniriam num local com uma mesa de pedra a pedir-lhe proteção, no entanto não se pode afirmar que a Mesa dos Quatro Abades derive deste encontro.

Aos nossos dias chega uma outra história, que no local onde está tal mesa é o sítio de confluência das quatro freguesias – Lugar da Veiga das Cartas, onde se juntavam os abades (párocos) de cada uma delas e se sentavam cada um no banco de pedra ao redor da mesa, estando cada um deles dentro do território correspondente. Diz-se ainda que discutiam os problemas das suas paróquias e que os paroquianos podiam participar nestas discussões. 

Partilhavam farnéis e mostravam as suas preocupações.

A tradição foi recuperada nos anos noventa do século XX, substituindo-se os intervenientes abades pelos Presidentes das Juntas de Freguesia e onde também participa o Presidente da Câmara Municipal.

Apresentação

O Centro de Interpretação das Aldeias da Mesa dos 4 Abades (CIAM4A), surge da necessidade imediata de valorização do património cultural, rural e paisagístico da região envolvente da Mesa dos 4 Abades.

Instalado num edifício de arquitetura tradicional, o CIAM4A é o ponto de partida para a descoberta, não só das Aldeias da Mesa dos 4 Abades – Bárrio, Cepões (hoje Freguesia de Bárrio e Cepões), Calheiros e Vilar do Monte (sendo esta atualmente, Freguesia de Labrujó, Rendufe e Vilar do Monte) – como também da Freguesia da Labruja, limitando a norte uma paisagem serrana única, que não pode ser desconstruída por limites administrativos.

Neste sentido, pretende-se promover e impulsionar novas abordagens de conhecimento rural, primando pelo desenvolvimento de um conjunto de iniciativas interpretativas relacionadas com o turismo cultural e paisagístico característico desta região, mais especificamente o turismo de natureza, disponibilizando assim uma oferta turística qualificada.

 

Objetivos

  • Proteger, salvaguardar e gerir o património local, valorizando-o e divulgando-o, de forma a perpetuá-lo no tempo.
  • Envolver a população local na divulgação e consequente preservação dos seus saberes tradicionais.
  • Fomentar a fixação de população.
  • Melhorar e apoiar um conjunto de infraestruturas e equipamentos ligados aos caminhos pedestres e BTT/Downhill.
  • Qualificar e Certificar esta área como património natural e cultural.